terça-feira, 1 de abril de 2008

Fragmentos de alguns córdeis e comentário sobre alguns versos.


Atualmente Vaumirtes escreve no jornal A Folha, onde transcreve seus poemas dedicado a sua filha.

CORDÉIS PUBLICADOS
CORDÉIS ESCRITOS POR VAUMIRTES FREIRE















1- CARTAS DE UM NORDESTINO AO PRESIDENTE FHC
2- CAPITÃO JADILSON ( SUA TRANSFERÊNCIA PARA ITAPAJÉ)
3- FHC, O PRESIDENTE QUE APAGOU O BRASIL
4- O RIO OITICICA AGONIZA EM SILÊNCIO
5- QUEM SE AMA, NÃO SE ARMA
6- O MEU SILÊNCIO ( BASEADO NO DIÁRIO DE DÉBORAH )
7- CABO, MIL E UM ULTILIDADE
8- BRASIL, FRAUDE EXPLICA
9- A HISTORIA DO 3º BPM, O BATALHÃO DA PAZ















10- PROGRAMA IZAIAS NICOLAU
11- IML, OU SAI OU SALGA
12- A CPI DO CUECÃO
13- O ADEUS DO SOLDADO FARIAS JR
14- GRUPO VIVA A VIVA
15- A VEZ DO CEARÁ CHEGOU, CID GOVERNADOR
16- CHÁCARA EDMILSON GADELHA
17- SOBRAL CADA VEZ MELHOR
18- O SÍTIO KALIKALI
19- O CAMINHO DAS ÁGUAS DE SOBRAL A FORQUILHA



Já escreveu mais de dezoito cordéis onde fala sobre diversos assuntos. Vai deste política até sobre os mais belos sentimentos, como é o caso do seu cordel O MEU SILÊNCIO, onde fala de sua filha ta especial Déborah. Lei alguns versos.

O Meu Silêncio
Baseado no Livro O Diário de Déborah

( 05/10/2005 )

Autor: Vaumirtes Freire


Deus envia seus anjos
Àqueles por Ele escolhido
São anjos muitos especiais
Que precisam ser protegidos.
E Déborah é uma flor
Que Deus nos presenteou
Nos deixando comovidos.

Quando Debinha nasceu
Foi grande nossa emoção
Porém, uma semana depois
Ela sentiu uma convulsão
Foi imensa a nossa dor
Como se o espinho da flor
Perfurasse meu coração.

Na passagem do ano novo
Fomos correndo ao hospital
Debinha se contorcendo de dor
Na Santa Casa de Sobral
Porém ao ser medicada
Pra’ela só foi receitada
Um espasmo lufital.

Os versos abaixo o poeta denúncia o descaso da médica plantonista que receitou um medicamento errado por não saber do que se tratava.

A médica diagnosticou
Cólicas na recém nascida
Voltamos felizes para casa
Com a nossa filha querida
Mas um silêncio me dizia
Que a partir daquele dia
Iria mudar minha vida.

(...)

Déborah parecia um anjo
Que do céu havia surgido
E também uma florzinha
No nosso jardim florido
Parecia estar sempre voando
Ou um anjinho só rezando
No seu silêncio perdido.

De que não mais andaria
O médico nos deu a certeza
Depois d’um exame ortopédico
Realizado em Fortaleza
E nos enchemos de coragem
E compramos uma carruagem
Para transportar nossa princesa.

(...)

Neste versos o poeta pai, escreve como ele conversava com sua filha especial.
Respondendo por ela o que ele mesmo perguntava.

E na minha imaginação
Com Déborah conversava
Respondendo por ela tudo
Que eu mesmo lhe perguntava
A indagava e apenas sorria
E por Déborah eu respondia
Como se fosse ela que falasse.

Depois de alguns anos
Conseguiu dar uns passinhos
Andava toda feliz da vida
Igualmente um anjinho
Voando pela nossa casa
Sorrindo, sacudindo as asas
Parecendo um passarinho.

(...)
os versos abaixo é um agradecimento ao prefeito Cid Gomes, umas das pessoas que mais lhe apoiou.


Quando Cid foi prefeito
De Sobral lhe presenteou
Uma carruagem mágica
E Déborah novamente voou
Feliz em sua cadeirinha
Parecendo uma princesinha
Que para a vida desencantou.

Em pura emoção, aqui o poeta pai, ao ver sua filinha andando de joelho, ele a imagina ser um anjo que vem ao seu encontro de joelhos rezando.

Hoje ao me ver chegar
Fica em silêncio me olhando
Depois vem ao meu encontro
Mesmo não mais andando
Vem de joelho, devagarzinho
Até parece um anjinho
Em silêncio rezando.

(...)

os versos abaixo o poeta escreve o quanto aprendeu com o silêncio de sua filha, bem como ver na família forças para continuar sua missão.


Aprendi em seu silêncio
Que Deus falava comigo
Ela é meu anjo da guarda
Que me livra dos perigos
E no seu jeito tão inocente
Déborah cativa muita gente
Aumentando os amigos.

Somos felizes com Barbarah
E com Debinha mais ainda
Elas são duas florzinhas
Cada uma a mais linda
Que Deus pôs no jardim
Para Suelane e pra mim
Dá a elas boas vindas.

Nestes versos ele fala com Deus. Pede ao pai que o faça sempre forte.

Peço a Deus que me faça
Ser um pai excepcional
Pois fui escolhido por Ele
Para essa missão Celestial
Ser do meu anjo o Guardião
Protegendo no coração
O meu silêncio especial.

22
Continua...

Vaumirtes também através de seus versos denúncia o descaso dos políticos para com a população, veja neste cordel quando denunciou a falta do IML em Sobral. Ele escreve de uma forma sátira, mas ao mesmo tempo denuncia este descaso do então govermndor do ceará Lucio alcântaras.

IML – OU SAI OU SALGA

Sobral evoluiu bastante
De oito anos pra cá.
Nosso ICMS é o segundo
Do Estado do Ceará.
Só perdemos pra capital,
Porém no interior, Sobral
Está em primeiro Lugar.

Aqui é o berço da cultura
Uma cidade boa de nascer.
Com colégios e emprego
Um lugar bom de viver.
Porém, que fatalidade,
Aqui na nossa cidade
O ruim mesmo é morrer.

Morrer nunca será bom
Em todo ou qualquer lugar,
Mas morrer aqui é preciso
Primeiro a gente salgar,
Pois IML já não existe.
E uma viagem triste
Nós fazemos à “capitá”.


O governador tirou de nós
O direito à Sentinela.
Não podemos mais rezar
Em silencio na luz da vela.
Então toda a “famia.”
Sofre desta agonia
Por causa desta querela.
Os versos abaixo denunciam a realidade da época quando o corpo do finado chegava de Fortaleza.

O filho não pode mais
Se despedir do pai na sala.
E outro pai ao ter seu filho
Vitimado por uma bala.
Também, ao vê-lo chegar
Não pode nele tocar
Pelo mal cheiro que exala.

Veja aqui falando do fato histórico quando a assembléia legislativa do estado veio à Sobral discutir sobre o assunto.
Mas felizmente na assembléia,
Existem políticos sensatos.
Representantes fiéis do Povo
Que foram eleitos deputados
E resolveram, com competência
Fazer em Sobral uma audiência
E tirar dela resultados.

E no auditório da prefeitura
Tudo será resolvido,
Pois os deputados irão ver
O que o povo tem sofrido
E dizer para o Governador:
“Ou sente agora essa dor
ou a dor dos votos perdidos.”

Várias autoridades
Estiveram presentes
Nessa auditoria pública
Formando uma só corrente.
- Agora sai. - Um assim diz.
Era o sindicalista Muniz
Um cidadão competente.

O 4º poder é o Povo
Se não for o primeiro.
Está na hora de união
Do povo do mundo inteiro.
Em Sobral, os Sobralenses;
No Ceará, os Cearenses;
No Brasil, os Brasileiros.

Sei que o governador
Ainda vai pensar direito.
Então, aceitará o apoio
Do nosso atual prefeito
E construirá em Sobral
O INSTITUTO MÉDICO LEGAL
Com o nosso Gestor eleito.

Esse cordel é o Silêncio
De um pingo d’água no oceano.
Mas se cada um fizer sua parte
O Governador mudará seu plano.
E colocará, para nossa felicidade,
Um IML para nossa cidade
No ORÇAMENTO DO PRÓXIMO ANO.


Aqui neste cordel escrito no governo FHC ele fala sobre o Apagão.
FHC, O PRESIDENTE
QUE APAGOU O BRASIL.


Seu doutor, o apagão
Já chegou por aqui.
Tudo agora é escuridão,
que iguá eu nunca vi.
Somente um candeeiro
Alumia o meu terreiro
A custa de gás e pavi.

O “papé” da luz já chegou
E eu fui logo espiar
Ver se a tá meta prevista
Eu não quis ultrapassar,
E graças a Deus consegui,
Mas também eu nunca vi
Tanta coisa sem funcionar.

Nestes versos fala sobre como o povo devia fazer para alcançar a devida cota.

Alcancei minha cota,
Mas só eu sei o sofrimento.
Até o despertador desliguei,
Pois, tocava a todo momento.
Nem por isso perco a hora,
Pois o meu relógio agora
É o relincho do jumento.

A televisão lá de casa
Não passa mais novela.
E no lugar do abaju
Acendi a luz da vela.
E o ar condicionado
Nunca mais foi ligado
Eu abri foi a janela.

Desliguei o microondas
Que há dias comprei.
Pus uma jarra na camarinha
E água para beber coloquei,
Pois a minha geladeira
Nem mesmo por brincadeira
Nunca mais eu a liguei.

No final ele demonstra que ta no povo a esperanças de novos dias.

Este governo FHC
O nosso país apagou
Vomitou promessa ao povo
E este povo trapaceou
E o Brasil pagou um Mico
por se deixar levar no bico
Dum Tucano enganador.

Porém, por duas vezes
Foi eleito pra presidente
Comprou caro a consciência
Dos eleitores inocentes
Que trocaram o velho Lula
Por uma intelectual mula
Que veio coicear a gente.

Os versos abaixo o poeta lembra aos brasileiros de que o voto é a maior arma da democracia.


Mas o sol nos ilumina
Todo os dias, o ano inteiro.
E a noite o nosso céu
Parece um imenso braseiro,
Para lembrar o presidente
Que é uma brasa muita ardente
O voto dos Brasileiros.

FIM.
13

Outro cordel sobre o FHC ele transcreve uma carta de um nordestino falando sobre a seca e o medo deste presidente ser reeleito. Veja
I - CARTA
AO PRESIDENTE FHC

Autor : Vaumirtes Freire


Seu “doutor” a minha estória
Queira ler, por favor.
Não venho pedir esmola,
Não quero nada do senhor.
Venho contar minha vida,
Tão pobre, tão sofrida...
Cheia de lágrima e dor.

Há dez anos eu me casei,
Vim morar neste sertão.
Criei bichos, “ prantei”de tudo:
Arroz, batata e feijão.
De tanta “faitura” sobrava
E no “aimazém” eu “guaidava”
As sacas de algodão.

Porém, eu nunca enriquei,
Pois jamais tive ganança.
Na “faitura” eu dividia
O que sobrava para vizinhança.
E Deus, então seu “dotor”,
De presente me enviou
Certo dia uma criança.

“trabaêi” de “só-a-só
Feito “foimiga” de roça.
Cansado “transportei” “caigas”
“Iguá” burro de carroça.
Mas minha vida eu amava,
Pois a felicidade morava
Em minha casa de carroça.

Seu “doutôr” certa vez
Veio aqui nos visitar.
Se puxar pela “memora”
Talvez possa “salembrar”
Foi nu tempo da eleição
Que apertando minha mão
Me pediu no “nhô” votar.

Veja no final dos versos como ele expressa o medo do nordestino do FHC ser reeleito.
E aquele “ospitá”
“Pramoide” “muié” dar cria,
Também não precisa mais
Fazer esta serventia,
Pois minha “muié” querida
Aos meus braços caiu sem vida
Quando outro “fio” nascia.

Não venha mais ao nordeste
Eu lhe peço por favor,
Pois os votos que eram seus
A seca também levou.
O mandacarú hoje chora
A asa branca já foi embora
E a sua lagoa secou.

FIM

Vaumirtes é sepre assim. Criativo, sátiro, brinca com as palavras e um poeta do silêncio, pois segundo ele, tenta falar por todos aqueles que não tem voz, nem vez.
Veja este cordel sobre as pessoas voluntárias que fazem a casa do câncer. Intitulado em VIA A VIDA.

Grupo:Viva a vida

Deus, nosso Pai Eterno
À terra seus anjos enviou
Para cuidarem daqueles
Que precisam de Amor
E que vivem em hospital
Vítimas do terrível mal
E acreditam no Senhor.

O mundo estar repleto
De hipócritas e mentirosos
E quando maior a injustiça
Mais aumentam os poderosos.
E em exceção a tudo isso
Deus enviou do Paraíso
Os seus Anjos Milagrosos.

A Fé remove montanha
E a esperança só constrói
A vida é uma dádiva
E Jesus o nosso Herói
Mas infelizmente a doença
Tira de nós a paciência
E aos poucos nos destrói.

(...)

É através da oração
Que Deus abre uma janela
Para nos mostrar o quanto
A nossa vida é tão bela
Ame mais o seu irmão
Pois se acaba a escuridão
Até com a luz de vela.

Não é só com dinheiro
Que a eles pode ajudar
Doe alimentos e materiais
Para construir o seu lar
Só precisa que você
Vá a Casa pra conhecer
A nobre causa e abraçar

A mais valiosa jóia
É o amor pelo irmão
Este é um firme alicerce
Desta nossa construção.
E cada tijolo assentado
Deus está ao nosso lado
De mãos dadas, em oração.

No cordel NÃO SE ARME, SE AME. O Poeta é contra a venda e fabricação de arma de fogo. Este cordel foi tema na câmara dos vereadores de sobral, lido emplenário pelo vereador Zé Maria feliz. Na oportunidade o autor foi aplaudido por todos os presentes, inclusivel pelo dep Ivo Gomes.
Veja

QUEM SE AMA,
NÃO SE ARMA

( 15/09/2005)
Vaumirtes Freire – O Poeta do Silêncio
1º Sargento PM do Batalhão da Paz /Sobral

No dia 23 de outubro
Os Brasileiros irão votar
Contra a venda e a fabricação
De armas feitas pra matar.
Digam sim ao desarmamento,
Antes de outro sepultamento
Quando um revolver disparar.

Para a minha admiração
Existem quem são a favor
Da venda e da fabricação
De armas a todo vapor.
Veja quanta hipocrisia,
São as mesma que outro dia
Falavam de Paz e Amor.

(...)

Argumentam que proibir
A venda e comercialização
De armas não resultaria
Em Paz para a população,
Porque pela fronteira passaria
O tráfico e a pirataria
De mais armas e munição.

Isso é um pensamento
Que muito me envergonha
Se seguirmos este raciocínio
Liberaríamos a maconha
No entanto essa tolice
A maior de todas as burrice
O sábio Brasileiro nem sonha.

Aqui ele parabeniza os promotores da paz.
Felizes os que promovem
A paz entre os irmãos.
O seu voto será uma prova
Deste amor para a Nação.
Em Meu Silêncio estou vendo
O resultado deste referendo
Será a favor do cidadão.

À nossa Assembléia Legislativa
Venho aqui parabenizar
Por criar a Comissão da Paz
Para o nosso povo orientar.
E dizer não a essa guerra
Começando por nossa terra
Do Estado do Ceará.

Se fores a favor das armas
O inferno você ainda não viu.
O próximo referendo decidirá
Que todos compre um fuzil
Seja contra a fabricação
De armas de fogo e munição...
Queira a Paz para o Brasil!

fim

Grande fã e amigo particular do Governador Cid Gomes, o poeta tem prestado ao mesmo grande colaboração com seus textos. È autor de várias crônicas que ajudaram o Cid, quando prefeito de Sobral. Também é de sua autoria o sloga de um dos grandes momentos de solidariedade acontecido em Sobral durante a enchente de 2001. Sobralense até debaixo d´água, bem como a crônica o Urubu e a repreza, publicado no jornal da prefeitura a pedido do próprio Cid Gomes, além de inúmeros versos como o que foi publicados no cordel Sobral, ontem, hoje e amanhã, o qual narra todas as obras realizada pelo então prefeito Cid Gomes e tendo uma tiragem de 10.000 exemplares.
Sobral está em ebulição
Leia alguns dos mais de setenta versos que compõem o cordel

Num momento áureo sem igual
Com crescimento político
Econômico e industrial
Passaremso aos filhos e neto
Que Cid Gomes foi o arquiteto
Desta nossa grande Sobral.

Ganhou tantos prêmios
Que não podemos numerar,
Pois corremos o risco
De alguns aqui, não citar,
Porém, OITO vezes foi eleito
Como sendo o melhor prefeito
Do estado do Ceará.

Realizou concursos públicos
Para melhor administrar
Demitiu muitos fantasmas
Que ganhavam sem trabalhar.
Acabou com a corrupção,
Aumentou a arrecadação
Para melhor governar.

No seu cordel A VEZ DO CEARÁ CHEGOU...
CID GOVERNADOR. Ele fala do apelo de todos nós Cearenses em querer que Cid seja candidato a Governador. Leia


Filho de José Euclides
Saudoso prefeito de Sobral
E de Dona Maria José
Uma mulher fenomenal
Jovem político de nome
Da família Ferreira Gomes
Uma família tradicional.

É irmão Ciro Gomes
Um Ministro competente
Incluso na lista dos homens
Mais honestos e inteligentes
E de Ivo Gomes, o deputado
Que só tem se preocupado
Em defender nossa gente.

( ...)


aqui ele relata ao Cid como o povo esta passando e o que espera dele como governador.

Não fez escolas, só construiu
Presídios para a população
Fruto podre do descaso
Que envergonha o cidadão
Sendo a prova material
De uma ação criminal
Que vitimou a educação.

Somente o doutor Cid
Pode nos mostrar a luz
Tirar de nossas costas
Esta tão pesada cruz
“Tire este peso de mim
Me livre deste coisa ruim
Por amor de Jesus.”

Ah! se todas as cidades
Fossem iguais a Sobral
Bonita e bem governada
E com riqueza patrimonial
Com escolas para as crianças
parceria na segurança
E no setor social.

(...)
Es responsável por nós
Que precisamos do senhor
Não precisa nem pensar
Nós o queremos governador
E o que fizeste em Sobral
Faça nos sertões, serra e litoral
A VEZ DO CEARÁ CHEGOU.


FIM
_______________________________Estes versos foram escritos muito antes de Cid decidir ser candidato, pois era um meio de contribuir Para a sua decisão de aceitar o que a voz do povo pedia e que felizmente se comprovou.
Hoje posso publicá-lo, pois antes não podia . Antes era um pedido, mas agora é um agradecimento ao nosso governador por aceitar o desafio de
colocar o nosso estado no rumo certo.

13

no Cordel sobre o RIO OITICICA ELE denúncia a morte de um dos oásis de seu tempo de infância.
Leia que versos lindos


O RIO OITICICA
AGONIZA EM SILÊNCIO.

Autor: Vaumirtes Freire

Os rios são caminhos
De água onde há vidas
Levam e trazem farturas
Para muita gente sofrida
O peixe a fome mata,
O verde a tinta da mata
Onde aves buscam guaridas.

Quando ainda não existiam
Estradas para o sertão
O rio era o caminho
Para adentrar o desertão
Assim surgiram as cidades
Ribeirinhas em toda parte
Desta nossa grande nação.

Neste versos ele denúncia a morte do rio

Mas é no Sinhá Sabóia
Que o meu rio agoniza
Em silêncio, ajoelhado
Do progresso leva pisa
Quem passa pela ponte
Só olha pro horizonte
Da gente ele precisa.

O Rio Oiticica, antigamente
Era o Point da criançada
Que brincavam de “Cangapés”
Ao som da passarada
E oiticicas com as folhagens
Uniam as duas margens
Todas elas abraçadas.

Estes versos falam de sua época de infância no rio

A marreca sobre as águas
Assanhava o rio, ao voar
Assustando os caçadores
E outros pássaros do lugar
E nós meninos, só alegria
Vivíamos naquela alegria
Sem o medo dela acabar.

Descreve aqui como era o rio antigamente.
Às vezes pegávamos peixes
Com anzol e isca de pão
Era apenas um passatempo
Uma grande diversão
E soltávamos novamente
Aquele peixinho inocente
Tamanha nossa compaixão.

Nós fazíamos os cavaletes
Dos troncos das carnaubeiras
Que desciam esquartejadas
E paravam nas ribanceiras
Era a nossa balsa linda
Que eu me lembro ainda
Naquelas tardes fagueiras.

Comíamos as carnaúbas
Que as aves desbulhavam
Do alto das carnaubeiras
Onde elas se alimentavam
E os aguapés, então
Nós catávamos bem muitão
E eles nos perfumavam.


Aqui mostra como se deu a tortura do rio.

Mas o tempo, tão ingrato
Tirou de nós a inicência
E os meninos que brincavam
Conheceram a tal violência
Do progresso que chegou
E as oiticicas arrancou
Com tamanha prepotência.

Arrancaram pelas raízes
Foram todas esquartejadas
Viraram lenhas pra foqueiras
Sendo logo carbonizadas
Não sobrou uma sequer
Que ficasse ali de pé
Para abrigar a passarada.


Aqui mostra o culpado

O rio ficou triste
E aos pouco adoeceu
E com o passar dos anos
Veja só o que aconteceu
A CURTMASA, um curtume
Tirou dele seu perfume
E sus água apodreceu.

Ela criminosamente
Seus produtos despejou
Por maldade no rio
E fauna e flora matou
E nas copas das matas
Nem nas partes mais altas
Nenhum pássaros restou.


É assim o poeta. As vezes polêmico, as vezes romântico.
Veja este versos sobre o SITIO KALIKALI

Uma estradinha de pedra
Nos guia a todo canto.
Em cada flor que eu via
Havia sempre um encanto.
E as gotas do orvalho
Caiam de galho em galho
Molhando o verde manto.

No alpendre, quando o vento
Corre feito louco de guerra
É hora de vestir os casacos,
Pois o frio surge da terra...
E ao longe, uma pedra gigante
Não pará um só instante,
Vive a engomar a serra.

VEJA QUE VERSOS LIDOS SOBRE A NOITE QUE CHEGA

E a noite ao chegar
Traz consigo o perfume
Das flores que adormeceram
Sob as luzes dos vaga-lumes...
E a lua cor de prata
Ao longe namora a mata
Nos matando de ciúme

E FINALIZA ASSIM

É muito grande este sítio
Porque cabe uma multidão
De sonhos, de felicidade,
De amigos e gratidão.
E às vezes, é tão pequeno
Como a gota do sereno
Pra caber no coração.


FIM


NO Cordel que escreveu para a CHÁCRA EDMILSON GADELHA o poeta demonstra grandeza nos versos. Leia

CHÁCARA
EDMILSON GADELHA

No ano dois mil e quatro
O Sr. Edmilson comprou
Um sítio abandonado
Mas por ele se encantou
Fez uma completa reforma
E aquilo logo transforma
Na chácara que sonhou.

Veja quanto romantismo nestes versos.
Numa cerca bem rústica
Feita com arame e pau
Aves tecem seus ninhos
E ninguém lhes fazem mal
Se escondem das baladeiras
Nas tranças das trepadeiras
Que enrama todo o quintal

Do pátio, quando a noite
Descortina-se no horizonte
Vê-se por entre carnaubais
Onde o dia se esconde...
E para iluminar a mata
Surge a lua cor de prata
Vinda não sei de onde.
( ...)

Pequenas plantas habitam
À sombra de um canteiro
São tantas flores coloridas
Que até parece um tinteiro.
Das Boas noites e Nove horas
O perfume se evapora
E nos perfuma o dia inteiro.

Cedo regamos as flores
Espalhando o seu perfume
Cuidamos da plantação
Reforçando com estrume
E a água corre molhando
A terra seca e encharcando
Os pés de malícia e ciúmes.

AQUI ELE TERMINA O CORDEL.
Um pé de graviola cresce
No alpendre furando a telha
Suas frutas são tão doces
Que seduzem as abelhas...
E para fugir, então, do tédio
Existe pra nós lá no Remédio:
A CHÁCARA EDMILSON GADELHA.

NO SEU CORDEL BRSIL, FRAUDE EXPLICA, o poeta fala sobre a corrupção que existe no Brasil em diversos setores da sociedade. Ele escreve em forma de sátira, mas que na realidade é coisa séria. LEIA alguns versos:

BRASIL, FRAUDE EXPLICA!
( 26/09/2005)




Nosso país está vivendo
Um momento delicado
Tem tanto ladrão aqui
Vestidos de deputados
É ladrão roubando ladrão
Tem um ta de mensalão
Na câmara e no senado.
Bob Jefferson, o espinho
Que o tumor estourou.
A podridão foi tão grande
Que Zé Dirceu renunciou
Veja só que sinistro
Por causa de um ministro
O Brasil quase despencou.

É tanto dinheiro roubado
Para pagar o Mensalão
Que faltou mala pra guardar
E colocaram no cueção
E o Duda Mendonça
O famoso amigo da onça
Também roubou a nação.

Aqui fala do Zé Dirceu .

Nos Estados Unidos, furacões
Destroem tudo e vem em bis
No Brasil é a corrupção
Que faz o povo infeliz.
Primeiro foi Zé Dirceu
O furação que apareceu
Para destruir o País.

Veja estes versos os quanto ainda são atuais.


Se os vulcões destroem
Casas, vilas e cidades
Aqui temos os corruptos
Destruindo uma sociedade
Roubam e são reeleito
Sendo tratados com respeito
Por causa da impunidade.

Nos CORREIOS, quem diria
Também apareceu corrupção
Acho que só falta roubar
O saco seco do sacristão
É tanta fraude no Pais
Que no futebol tem Juiz
Que já virou mesmo ladrão


Ma aqui ele mostra o quanto nós Brasileiros somos grandes e que precisamos lutar por uma socieddae melhor. Também cita brasileiros que são exemplos de grandes homenss.

Meu Brasil, brasileiro
De Ruy Barbosa e Jucelino
Apesar de em berço esplêndidos
Se dá bem os Severinos
Eu acredito que no futuro
Será um Pais mais maduros
E deixará de ser menino.

Temos grandes políticos
E neles está a solução
Para que o nosso Brasil
Seja uma grande nação
E os corruptos safados
De cidadãos disfarçados
Coloquemos na prisão.

Faço este versos em cordel
Somente pra alertar
Que o nossos Brasil querido
Estão querendo só fraudar
Carregos as poesias
Em malas todos os dias
No meu silencio, a gritar.
No seu cordel Sobral cada vez melhor, o poeta mostra o seu amor pela princesa do Norte.
Leia alguns versos:


Em nós Sobralense existe
No coração a sobralidade
Um sentimento de puro amor
Que sentimos por esta cidade
É como uma chama acesa
Da paixão por uma Princesa
Que num peito amante arde.

Nem toda beleza do mundo
Não importa qual o pais
Faz o Sobralense sentir-se
Noutro lugar mais feliz
E a Boulevard do Arco
Para nós é um Marco
Tão lindo quanto Paris.

A margem esquerda do rio
Nos faz lembrar de Veneza
Às vezes pensamos que Recife
Não tenha tamanha beleza
E a nossa Grande Sobral
Mesma menor que a capital
E melhor que Fortaleza.

Os versos abaixo novamente o poeta faz referência ao Ex- prefeito Cid Gomes

Mas, antes era diferente
Foi o Cid que tudo mudou
Deu um jeito na cidade
E no Rumo certo colocou
E agora em boas mãos
Sobral vive no coração
Dos sobralense por amor.

Aqui fala do eclipse solar que aconteceu em 1919 quanto o físico Albert wastein comprovou a Lei da relatividade.

Aqui o sol é mais forte
Que em qualquer outro lugar
É como se Deus lá no céu
Vivesse sempre a nos filmar
Pra compensar a escuridão
Que houve neste torrão
Durante o eclipse solar.

Que Bahia tem belas praias
Isso ninguém pode negar
Que os álpices Suíços é frio
É muito fácil se afirmar
Porém, só na nossa cidade
A lei da relatividade
Einstein pode confirmar.

Novamente o poeta faz alusão ao ex-prefeit Cid, quando diz que sobral é antes e depois de Cid, ou seja um divisor de águas.

“Antes e depois de Cid “ (a.C/d.C)
Sobral assim será lembrado
Ele é o divisor de água
Entre futuro e passado
E agora Leônidas eleito
Deixará tudo tão perfeito
Tal qual foi encontrado.

No final, o poeta faz alusão ao atual prefeito Leônidas, reconhecendo também a sua contribuição na evolução de sobral.


Se no passado Sobral
De muitas cidades foi a pior
Com Cid Gomes se tornou
Entre tantas outras a maior
Hoje com Leônidas Cristino
Escreve assim o seu destino:
Sobral cada vez melhor.

Fim
9

O seu mais rcente cordel fala sobre O caminho das águas, onde escreve sobre a construção de uma adutora construída pelo Governador Cid Gomes para Forquilha que leva água do rio acaraú até aquela cidade.

Veja alguns versos

Em 19 de Março
No dia de São José
Forquilha ficou feliz
Cheio de graça e fé
Pois sonhos aconteceram
Como um dia prometeram
OS TRÊS FILHOS DE JOSÉ.

CIRO, CID E IVO GOMES
Entregaram para a população
De Forquilha uma adutora
Uma forma de gratidão
E o povo presente ali
Passou a lhes aplaudir
Foi grande a emoção
É esse um dos lados do poeta.

A população sabia que
O sofrimento havia acabado
Pois água ruim agora
Era coisa do passado
Graça ao Governador
Tudo ali melhorou
Era um dia abençoado

È como se nossa Sobral
Doasse vida a Forquilha
Pois as duas pertencem
A uma mesma família
... E uma mãe sorrindo
E seu sangue transfundindo
Para salvar sua filha.

14 – FIM

SOBRAL, 19 DE MARÇO DE 2008

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